Ao terceiro dia de greve nenhuma acção dos presos justifica a presença de 3 carrinhas do grupo de intervenção dos serviços prisionais que estacionaram à porta da cadeia. Talvez o justifique a continuação por parte da direcção da cadeia da incomunicação com os presos. Nenhuma acção de negociação é conhecida por parte das autoridades.
A questão que a ACED coloca é a seguinte: para que serve a direcção da cadeia? Para pedir ajuda aos serviços de ordem da DGSP?
A actual situação, a confirmarem-se as informações que aqui deixamos, é causada (antes, durante e depois) inequivocamente pela incapacidade já denunciada anteriormente da direcção da cadeia para a dirigir. Não sendo a direcção um lugar vitalício mas funcional, quando não funciona, que poderá fazer-se para que funcione? Será necessário vingar com violência do GISP sobre os peesos a incompetência dos serviços, como ocorreu recentemente em Pinheiro da Cruz?
A ACED reclama contenção na acção violenta – deveria ser para isso que servem os serviços de ordem, e não para provocar a violência – e responsabilidade das autoridades face a evidentes sinais de incapacidade funcional.
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