quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Declaração conjunta

Pena de morte a prazo, afinal existe em Portugal

Uma notícia informa que as administrações hospitalares, confrontadas com a necessidade de conter despesas – apesar dos evidentes desperdícios –, declaram-se incapazes de trabalhar nesse cenário (como os bancos). Para dar consistência substantiva a tal notícia declaram não ter disponibilidade para pagar as despesas de tratamento de doentes HIV que estejam presos. Poderiam ser os ciganos, como Sarkozy, ou os imigrantes como Berlusconi. Para quem administra por conta o Serviço Nacional de Saúde - que é universal –, a discriminação é um instrumento de gestão.

Receosos de que a onda de imoralidade possa continuar a grassar, e antes que engrosse mais, as organizações abaixo assinadas são presentes publicamente a dizer NÃO!

Não haverá futuro para o SNS, nem para Portugal, nem para a Europa, nem para a civilização ocidental, sem respeito pelos direitos humanos de todos – porque só assim haverá respeito por cada um.

Entre mortos e feridos, alguém irá escapar?

Nos últimos meses temos assistido ao clímax do salve-se quem puder, constatado o facto de ser impossível manter o “nosso modo de vida” pelo qual se armaram recentemente guerras ruinosas – para a civilização ocidental, que não para o complexo militar-industrial. A onda de perversidade tem vindo a engrossar para três dimensões e está a concretizar-se em nossas casas, transformando-as num meio social tão simples como os proporcionados pelos reality shows: quem vai ser expulso esta semana?

Rede Positivo PT
http://www.opusgay.org/
Vidas Alternativas

Sem comentários:

Enviar um comentário