Recentemente, há uma semana atrás, numa segunda rusga ocorrido nos últimos dias à cela do recluso em causa, os guardas decidiram algemá-lo e deixá-lo no chão durante meia hora.
Ocorre que acabaram os medicamentos que estava a tomar sem substituição e as dores no pé são muito fortes. Quando os guardas entraram o recluso estava deitado e explicou que estava cheio de dores e pediu para o pouparem aos movimentos. Perante a situação (cujo nível de insistência por parte do recluso não temos informação), os guardas tomaram-no à força obrigando um braço que não tem movimento (e que é manifestamente conhecido de todos e evidente a quem manipule o braço) a ficar preso por uma algema ao outro braço, forçando a um esforço e dor despropositados e cuja eficácia para a segurança não é nenhuma.
A ACED espera que o Estado português cumpra as suas obrigações de perseguição da tortura, como está legalmente obrigado.
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